Elevo-me
Que
rola no mesão
Me
derruba,
Piso
vidro partido espalhado pelo chão
Transparente
como as águas de um rio
Brilham
com tom enternecedor
Matam-me
de dor.
Gritei
Mas
o silêncio calou-me num sopro
Leve,
fresco e deslumbrante
Onde
as palavras foram levadas pelo vento
Eu
Sou
como o tempo
Mudo
E
calo-me, abraço-te em silêncio e perco-me aquando a tua presença
Meu
coração frio
Aquece
quando acordo e deparo-me na tua companhia
Em
qualquer estação
Em
qualquer hora do dia.
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