Não sei ou não quero realmente saber porque às vezes reajo assim?
Porque tenho determinadas atitudes contraditórias a mim próprio?
Sinto-me “preso” a mim próprio e escravo do meu corpo e da minha alma que o reveste.
Perdido no tempo, pergunto-me porquê?
Na realidade, tento ir à descoberta de todas as minhas dúvidas, questões que coloco a mim mesmo.
Ora, as encontro espalhadas, submersas, esquecidas, desvanecidas no meu pensamento que corre a uma velocidade extrema, que não consigo… não tenho tempo para cronometrar.
Corre, corre como um voo de pássaro sem caminho ou qualquer direcção…
Corre como um avião a alta altitude e sem saber qual a sua real velocidade?
Ora, não as encontro…
Memórias vagas, ausentes, vazias, nuas, vastas, ténues, perdidas… me delatam o pensamento e muitas das vezes, caem no esquecimento.
Não sei, não encontro todas as soluções para as minhas questões… no fundo surge uma voz: ”só o tempo te oferecerá as respostas a tudo aquilo que procuras!”
Céptico, mas persistente dou a volta a mim e continuo além da descoberta do meu próprio pensamento, procuro o que verdadeiramente quero encontrar.
Quero saber porque reajo assim, face a alguém tão importante e a quem passo todo o tempo a ignorar!?
Mas a verdade é que não posso lutar contra a voz do meu coração (ninguém pode)!
Essa é bem mais forte do que eu… porquê?
Porque tem que ser assim?
Ignoro para esquecer…. será?
Mas será mesmo?
Triste tempo que avança sem que lhe peça.
Triste tempo que avança depressa e sem ter pressa.
Nada me diz, nada me vale, nada me revela, nada e tudo me quer dizer…
Tempo… que só, passa calado, ténue, veloz, por vezes intocável e silencioso, mas nada me responde.
Sinto apenas que te alegras quando me vês, mas depressa entristeces… quando te ignoro!
Porquê?
Bem sei que no fundo, tudo passa.
Mas ó tempo… dá-me um pedaço do teu tempo.
terça-feira, 23 de dezembro de 2008
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