Acordei às 6 da manhã, pronto para mais uma caminhada entre os vales e montanhas do Curral das Freiras e Pico Ruivo.
Entre pinheiros “mortos”, descansando na sua ténue eternidade e rochedos espalhados p´lo chão. Subimos e descemos as veredas longas e intensas num gemer da calçada, que encontrávamos por largos instantes entre chão onde pisávamos rochas minúsculas, caminhos escorregadios… voltas e voltas semi-abertas, outras mais dispersas.
Lindíssimo verde com que nos deparávamos, de entre onde o silêncio gritante dos rochedos aqui e acolá, num intenso cinzento onde observávamos pequenas cascatas. As suas águas brilhavam como cristais incolores acompanhadas de musgo que banham troncos no seu esplendor.
Tamanha esbeltia que contagia o seu encanto com o magnífico verde que cobre vales e montanhas, tendo os seus vários tons típicos de Outono que se iniciara há pouquíssimo tempo, mas dono da, sua, natureza.
Entre sorrisos e gargalhadas, adormeciam momentos em silêncio que se “abafavam” com o chilrear dos pássaros (que linda melodia…).
Encontrávamos ninhos entre as árvores que cobriam de vestes as “crias” existentes nos mesmos, maravilha!
Ao cimo, observávamos maravilhas; paisagens cobertas de suas vestes de entre o nevoeiro se manifestava e arrojava as nossas faces. Vinha ténue até nós e seguia para o cimo da montanha onde o verde foi coberto por tons de cinza-esbranquiçado. Ao longe podíamos observar o vale verdejante que teimava em não se esconder nas linhas silenciosas da neblina, que persistia em cobrir os vales e montanhas do lindo Pico.
Um dia super hiper mega plus fantástico! No final... fiquei exausto, mas sim valeu muito, muito a pena!
Foi super giro estar em contacto com a beleza que a Natureza nos proporciona! ;) :)
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