sábado, 19 de dezembro de 2009

"Desculpas ilusionadas"

Há amores que “vivemos” e rendemo-nos ao “Outro” por completo e, por vezes, perdemos a noção da realidade tal como ela é.
Rendemo-nos ao amor que destrói o que somos ou o que fomos e quando acordamos às vezes, é tarde demais. Não podemos mudar, mas mudar depende (somente) de nós.
Mas se mudarmos tem que ser por nós e não pelos outros, pois nós somos aquilo que somos e não nos devemos descurar disso.
Somos diferentes mas unos.
Se todas as realidades fossem verídicas não haveria escuridão.

Em cada história há um fim.
Em cada amor há desamor.
Em cada olhar há uma paixão sentida, vivida, liberta.
Em cada coração há caminhos de um sentimento.
O sentimento que se cruza entre o alvo e a seta, onde cabe a cada um de nós decifrar os percursos inigualáveis, inatingíveis até ao momento.

Até podemos errar, mas não nos devemos lamentar, uma vez que pedir desculpa não é culpa, não é sentir culpa, nem corrige o “erro” que por indução ou não, perdemos ganhando novos horizontes face aos momentos menos bons, em que acabamos por ganhar algo daquilo que perdemos.
Deve-se seguir os nossos instintos, sem deixar de ser quem somos, pois por vezes, pedimos desculpa da “boca para fora” e não passa daí.
Por vezes, omitimos realidades nas verdades que vivemos no nosso quotidiano, onde há algo mais além da realidade real.

Todo o amor chega sem pedir, chega e não bate a porta!
Há que falar com alma, ouvir com o coração e seguir a sua voz.
Há momentos em que não nos importamos com nada e a nossa alma teima e desempenha vários papéis num único papel só para não nos ver parar, só para não nos ver cair…


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