Sinceramente não peço “maravilhas” para o ano que começou, espero viver um dia de cada vez, sem olhar para o passado que ficou lá atrás rendido à história. Mas bem que me apetece arrumar as malas e seguir um novo mundo, descobrir uma nova cidade, país, talvez! Farto de monotonia, mas repleto de esperança, avaliando os passos que dei e os que ainda pretendo dar. Adorava avaliar com precisão cada pegada lançada no chão, traçada por mim com assertividade, rumo a um caminho melhor.
Apesar das desilusões, que no fundo ajudam-me a viver, ergo-me seguindo o dia-a-dia no sentido da luz que me guia ao longo das horas vagas do tempo, onde, por vezes, me perco nas suas esquinas por medo, angústia, desolação, incertezas, ideias opacas, tristes, “mortas”… que me levam a pensar, que real caminho devo seguir?! Por onde caminhar? Qual é o trilho certo?
Mas como disse, não passam de horas vagas, momentos instantâneos.
Hoje não disse ao tempo, quanto tempo tenho. Pus tudo de lado, olhei e segui em frente, continuar a ser simples como sempre.
Dói tanto a tua ausência, a vontade de estar contigo é tanta que não consigo descrever, que apetência!
Dor que dói, mas não sinto. Sinto vazio que será preenchido quando estiver no teu regaço, na encruzilhada do novo caminho que se aproxima a largos passos…
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