sábado, 19 de maio de 2012

“Rasgos de esperança”

Neste dia primaveril o arco-íris encontra-se oculto nas nuvens cobertas de cinza que, teimosas, não o deixam brilhar, mas este persiste… Ele chama por mim e ouço-o através da mensagem enviada pela voz do vento, dizendo que queria estar aqui a iluminar o meu caminhar.
Hoje estou com uma grande apetência em eclodir como se fosse fogo de artifício. Perdido nas horas vagas, entrego-me ao meu próprio silêncio e vou escrevendo para dizer que o dia foi incrível, quando na realidade, do real, não foi.
Sai com amigos, (des) encontrei-me na multidão, mas isso não significa que estive acompanhado.
Perdi-me nos meus pensamentos, onde a memória acabou por fazer o sol bater na minha cabeça e do céu provêm rasgos, de uma nova esperança.
Acredito que amanhã o tempo estará bom e o arco-íris regressará. Seguirei em frente, acompanhado de novas luzes, sem olhar para trás.
Descurarei daquilo que me dizem e que acabo por ouvir, mas como sou dono do meu próprio destino sou difícil de dominar, pois não acredito em qualquer voz, não me perco por qualquer palavra lançada da “boca para fora”, porque sei que, hoje, as pessoas são egocêntricas, domadas pela escuridão e não dizem verdadeiramente aquilo que sentem.
O céu não é o limite, porque quem o limita sou eu, mas se o céu existe mesmo, o inferno está morto, logo despertá-lo-ei com a minha luz. Não sei o que o futuro me reserva na sua incógnita, mas perserverante escalarei montanhas, traçarei novos objectivos, alcançarei a lua e seguirei eternamente o arco-íris que transformará os meus oníricos em vasta realidade.

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