sábado, 15 de setembro de 2012

«Sempre tu»

Caiu a noite
Sinto-a em mim
Traz consigo  
Doces tentações
De outrora
Recordações
Invadem o meu pensamento.
Horas de silêncio
Aquele olhar
Em que desde o primeiro momento
Raios de maresia desejei naufragar.
Essa tua luz
Acredito que há muito mais dentro de ti
Ondas de amor cobrem as vestes do meu ser
Que tudo e nada quer
Não páro de crescer
Alimentar este sentimento
Febre de ilusão, talvez!?
Nada é certo
Nada é errado
Esse teu olhar
Tão cheio, tão inesperado!
Por vezes, pergunto aos céus 
Qual será o verdadeiro significado?
Abstraio-me desse pensamento
Mas…
Esse teu olhar
Galvaniza-me a mente
Não me quero perder
Esse teu olhar
Sempre a me dominar!
A minha alma sentida
Entrega-se às luzes da noite encoberta
Esse teu olhar
Desenhos que pinto…
                               …sem alento.

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