quinta-feira, 15 de novembro de 2012

«Abraçar o sonho...»


Tu és o meu sonho, o sonho que quero tornar real. A força que há em mim. Tu inspiras-me, o teu olhar, o teu toque, a tua mão, os teus gestos, o teu caminhar, os teus sentidos, pedaços de ti em mim.
A luz do teu olhar quero alcançar, a imensidão do teu corpo quero penetrar.
Olha-me. Ouve-me. Toca-me. Sente-me. Diz-me. Aquece-me. Apodera-te de mim. Alimenta-me.
Eu sei que estou presente no teu pensamento, tal como estás no meu.
A minha alma pertence-te,  tal como a minha é tua.
Perco e ganho pedaços de tempo, horas a fio a galvanizar o tudo e o nada; linhas de movimento enaltecem, laços que perduram. Verdades que correm com pressa e sem ter pressa de abraçar, de viver.
A minha essência busca, em ti, toda a força na sua infinitude para poder alcançar. Para te tocar. Para te abraçar, como nunca.
Toca-me. Abraça-me. Olha-me. Segura-me. Leva-me contigo. Só assim poderás ver do que [eu] sou capaz.
A única coisa que desejo é que me caminhes comigo lado a lado, juntos, acompanhados pela esperança…
Restam poucos segundos para chegar a ti… segue-me. Guia-me, e um momento eternizado o meu adorar se manifestará, onde o nada transformou o tudo na sua real essência…
É aí que eu irei te abraçar como nunca. Nunca. Nunca te abracei… Mas, persisto em alimentar, em abraçar o sonho…

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