quinta-feira, 1 de novembro de 2012

«Chuva»


Os meus olhos anseiam em encontrar
Os teus,
Sem direcção
Partem sem saber que verdadeiros
Sentimentos são os meus?!
Sede de beber
As gotas do teu ser
Tenho apetência
Em perseverar.
Forças inertes
Tentam-me travar
Entre os lençóis
Da vida
Que me banham de emoção
Atingindo a exaltação
Que preciso de tecer
Com efervescência.
Anseio chuva
Trovoada
De gotas de nada
Que foram tudo,
Raios de transparência
Chuva
Eloquência.
O arco-íris
Esse, volta a brilhar…
                                … sempre.

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