sábado, 11 de janeiro de 2014

Tempo…



Horas perdidas
Em silêncio
Minutos enternecidos
Com o teu olhar
Espaços vagos de tudo
Cheios de nada.
Insónias perdem o seu sentido
Na noite
Onde num grito abraço o luar
Que me faz pensar 
Que o nada pode transformar-se em tudo.
Pedaços da minha alma
Que se perdera
Na estupidez
De segundos passados,
Reflexos que só eu sei de cor
Manhãs vestidas de cinza calma
Vozes que gritam
Sem deixarem de se ouvir
Onde tu
Ó, tempo
Nada sentes
Nada dizes
Só passas…!

Sem comentários:

Enviar um comentário