Em
silêncio
Minutos
enternecidos
Com
o teu olhar
Espaços
vagos de tudo
Cheios
de nada.
Insónias
perdem o seu sentido
Na
noite
Onde
num grito abraço o luar
Que
me faz pensar
Que
o nada pode transformar-se em tudo.
Pedaços
da minha alma
Que
se perdera
Na
estupidez
De
segundos passados,
Reflexos
que só eu sei de cor
Manhãs
vestidas de cinza calma
Vozes
que gritam
Sem
deixarem de se ouvir
Onde
tu
Ó,
tempo
Nada
sentes
Nada
dizes
Só
passas…!
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