quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

O teu olhar é tudo...



O teu olhar: tudo e nada diz.
O teu olhar: pérola que pretendo conquistar.
Não sei o que fazer quando estou perto de ti. És especial. (Somos especiais!)
Quando estou perto de ti, o mundo gira à minha volta.  
Vivo numa multidão, mas a única coisa que quero é olhar para ti. O teu olhar. Esse olhar que me provoca, que me aquece, que me faz caminhar.
Pensamentos obsoletos. Desejos enigmáticos. Vontades galvanizantes. Ah, esse teu olhar. Toda a tua presença em mim.
Olho para ti e não me canso. Não me canso de te olhar.
Nesses momentos estendo-te a minha mão. Percorremos campos perpétuos, observámos paisagens douradas, mares infindáveis, rios singulares e escadas com sede de infinito.
O teu olhar: portal de todo o meu secretismo. Somos um só.
O teu olhar: febre que não passa. Cofre intercetado ao mundo, impossível de deslindar.
Que vontade. Tanto amor que renasce na exaltação do Eu que construí. Muro de paixão que erigi para nós.
O teu olhar diz-me que sim. Eu digo-te que não. Talvez.
O teu olhar fala por ti; um dia o meu querer e o ter ilusório fazem com que nos toquemos, que nos abracemos, que nos beijemos no real. E partilhemos o trilho que está à nossa espera. A passerelle do tempo.  
Hoje, e apesar da ilusão transparente que nos divide há algo que me faz ver-te através de uma loucura lúcida, uma loucura que lança o meu olhar sobre o teu. Que olhar?!
O teu olhar. Tão doce e sublime. Terno. Todos os dias apaixono-me por “ele”.   
Na ilusão do real escondemos o nada, o nada que para mim é tudo. Tudo. Tudo…

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