não
me deixo dominar
peço-lhes
para partirem…
Há
dias em que me ancoro nos receios
corto
os pulsos de azares.
Sou
fruto do Eu que construí
pedaços
de outra vida
[de
uma vida que não vivi]
velha
condição
que
me leva ao topo
da
luz interna que escondo por detrás da escuridão
traço
planos que só eu sei, só eu os vejo
verdades
quebram o tempo velho sobre o tejo.
Hoje
cultivo
as minhas metas
parto
no barco que tracei e planeio linhas de liberdade
que
me atingem na garganta
golpes
duros a minha alma evola
com
emoção.
Tenho
saudades daquele que fui outrora
morro
no abraço à saudade
que
por mim chora.
Há
momentos em que sou a névoa adormecida
o
arco-íris que brilha por detrás de toda a escuridão
procuro
desvendar todos os segredos do Eu que me acorrenta
as
memórias são vagas, esquecidas
o
sol é o único que me acalenta.
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