Vagueio,
sozinho, na multidão
Perco-me
em veredas de sentimentos, de emoção
Sigo
em frente, e descuro de tudo o que ficou para trás
Nada
é meu, nada me pertence
Estendo-te
a mão
Nada
é teu, pertence-me.
Viajo
em oníricos, e lá, me deixo dar
Quero
o que é meu, o que me pertence
Quero
mais para mim, apenas o que é meu de verdade
Vivo
na ilusão de gostares de mim
Eu
gosto de ti, estou preso a ti;
(esta
reciprocidade antagónica, presa em momentos ilusórios
Onde
a realidade me mostra o quão real és
Para
mim, e eu para ti).
O
meu corpo?
Ah,
esse está prazeroso de vontade
Em
querer-te, em sentir-te, em ter-te
Quero
mais, quero mais…
Desperto…
e estás em mim, vives em mim, pertences-me…
Mas
não sou teu, nem de ninguém!
Crava-te
em mim, apodera-te de mim
Abraça-me,
encosta o teu peito no meu
Deixa
o teu coração explodir no meu
(Eu
sou teu)!
Eu
consigo senti-lo, suportá-lo
Mas
se não vieres: ele morrerá…
É
um tanto fez, e tanto faz!
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