quinta-feira, 4 de setembro de 2014

Bebe do meu sangue...


Hoje  consigo olhar-te nos olhos
E perceber que juntos poderemos ser um só.
Segura a minha mão
Encosta-te a mim
Vamos voar por entre espelhos ilusórios que o dia nos ofereceu
Vamos volitar em oníricos distantes mas presentes
Na nossa realidade.

Não te oiço
Que voz, que nos aconteceu?
Perdemo-nos por entre atalhos
Encontramo-nos no trilho certo
Voamos para além do infinito
Seguimos uma nova direção e rendemo-nos
Ao futuro que é nosso
(Que nos pertence).

Alimenta-me com o teu amor
Mastiga-me com o champanhe da tua boca
Pega numa faca, corta-me o coração dilacerado
Come-o
É todo teu,
Bebe do meu sangue e rejuvenesce a tua alma.

Deixa-me morrer nos teus braços
Na tempestade das horas que, agora, corre com calma.
Alimenta-te de mim…
E morrerás de veneno, 
Morrerás a meu lado, num mar sem fim.
Sou tóxico, corrosível.

Chupa os meus pecados…
Parte aos bocados 
Dá-me a tua sede de beber,
Mostra-me a tua coragem, a tua verdade.
Bebe-me meu amor.
E, juntos, seguiremos além da eternidade…


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