Hoje consigo olhar-te nos olhos
E
perceber que juntos poderemos ser um só.
Segura
a minha mão
Encosta-te
a mim
Vamos
voar por entre espelhos ilusórios que o dia nos ofereceu
Vamos volitar em oníricos distantes mas presentes
Na nossa realidade.
Não te oiço
Que
voz, que nos aconteceu?
Perdemo-nos
por entre atalhos
Encontramo-nos
no trilho certo
Voamos
para além do infinito
Seguimos
uma nova direção e rendemo-nos
Ao
futuro que é nosso
(Que
nos pertence).
Alimenta-me
com o teu amor
Mastiga-me
com o champanhe da tua boca
Pega
numa faca, corta-me o coração dilacerado
Come-o
É todo
teu,
Bebe
do meu sangue e rejuvenesce a tua alma.
Deixa-me
morrer nos teus braços
Na
tempestade das horas que, agora, corre com calma.
Alimenta-te
de mim…
E
morrerás de veneno,
Morrerás
a meu lado, num mar sem fim.
Sou
tóxico, corrosível.
Chupa
os meus pecados…
Parte
aos bocados
Dá-me a tua sede de beber,
Mostra-me
a tua coragem, a tua verdade.
Bebe-me
meu amor.
E,
juntos, seguiremos além da eternidade…
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