segunda-feira, 24 de agosto de 2015

Oh, chuva!



Chegaste de mansinho
Após tantos dias de calor
Abafaste o fogo que assolou a natureza
Dela apenas restaram cinzas
Gritos de dor
De tristeza!
Trouxeste
Beleza
Tempestades de esperança
Marés de oníricos
Construções de novos objetivos
Delineamento de novos trilhos
Barreiras por superar
Dias para erguer-me, lutar…
Olhares anacrônicos.
Gente ensimesmada
Que teima em tudo saber
E não sabe nada.
Gotas de tédio ficaram para trás
Míseros momentos de glória
Vidas que se desencontraram
No vão do tempo
Rios de água vazia de nada e tudo
Estrelas que brilharam
Memórias que ficaram esquecidas
Num só momento.

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